Esta página tem como objectivo auxiliar na formação de Primeiros Socorros. Todos os temas que serão abordados, têm como alvo a população geral, e não os técnicos de saúde. Apesar de existir bastante informação disponível na internet, muita dessa informação está desactualizada ou descontextualizada. Assim, irá ser disponibilizada informação actualizada e fidedigna, para que contribua para um enriquecimento de conhecimento desta área.
Translate
Mala de Primeiros Socorros (contexto SHT)
Habitualmente existem muitas dúvidas relativamente à legislação existente para as malas de primeiros socorros em contexto de Segurança e Saúde no Trabalho.
Não existe qualquer legislação que especifique os materiais e quantidades que devem ter as malas de primeiros socorros.
Para tentar responder a isso, a Direção Geral de Saúde publicou uma Informação Técnica de carácter não vinculativo.
Apesar de algum do material descrito não estar de acordo com as boas práticas actuais, segue a publicação integral dessa informação:
Informação Técnica Nº 1/2010
Conteúdo da mala/caixa/armário de primeiros socorros
De acordo com o Artigo 75.º da Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro, Regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, é atribuído às empresas a responsabilidade da prestação de cuidados de primeiros socorros aos trabalhadores sinistrados, no entanto é omissa relativamente aos procedimentos a adoptar em situação de emergência. De igual modo, não existem referências em diplomas legais no que concerne ao tipo, à localização ou ao conteúdo da mala/caixa/armário de primeiros socorros.
Tendo em conta a enorme diversidade do tecido empresarial, tipos de actividade, condições de trabalho e características da população trabalhadora o modelo boa prática “pronto-a-vestir” não é desejável, sendo necessário optar por soluções adequadas e funcionais, de acordo com as situações em questão.
No entanto, e privilegiando sempre a flexibilidade, consideramos que devem existir alguns princípios base de orientação genérica:
1. Deverá, em primeiro lugar, competir sempre aos Serviços de ST/SO das
empresas a decisão sobre o conteúdo da mala/caixa/armário de primeiros
socorros, bem como o seu número e respectiva localização. Neste contexto,
deverão ser equacionados critérios relativos ao número de trabalhadores,
dispersão dos trabalhadores, área da empresa, tipo de actividade e factores
de risco profissional.
2. A Equipa de ST/SO deve promover o enquadramento dos trabalhadores com
o curso de primeiros socorros, bem como incentivar a administração da
empresa no sentido de proporcionar formação em primeiros socorros básicos
aos seus trabalhadores.
3. A localização da mala/caixa/armário de primeiros socorros deve ser
conhecida pela maioria dos trabalhadores e estar devidamente sinalizada e
em local acessível.
4. O conteúdo da mala/caixa/armário de primeiros socorros é da
responsabilidade dos profissionais da Equipa de ST/SO, devendo estar
devidamente listado e ser revisto periodicamente, com especial atenção para
as datas de validade de alguns componentes.
5. Preferencialmente deverão existir junto da mala/caixa/armário de primeiros
socorros procedimentos escritos relativos à actuação a prestar nas situações
de acidente mais comuns.
6. Salvaguardando o anteriormente mencionado, o conteúdo mínimo de uma
mala/caixa/armário de primeiros socorros deverá consistir em:
• Compressas de diferentes dimensões;
• Pensos rápidos;
• Rolo adesivo;
• Ligadura não elástica;
• Solução anti-séptica (unidose);
• Álcool etílico 70% (unidose);
• Soro fisiológico; (unidose);
• Tesoura de pontas rombas;
• Pinça;
• Luvas descartáveis em latex.
Alerta-se ainda que, para além do conteúdo anteriormente referido, seria desejável que os locais de trabalho dispusessem de uma manta térmica e de um saco térmico para gelo.
Coordenador do Programa de Saúde Ocupacional
Carlos Silva Santos (Prof. Doutor)
Menina consegue ressuscitar o pai vítima de paragem cardíaca
Uma menina britânica de 11 anos conseguiu ressuscitar o seu pai após este sofrer uma paragem cardíaca em casa.
Para realizar o feito, ocorrido a 18 de Junho, a pequena Maria Rowe colocou em prática o que aprendeu nas aulas no Redruth Badger Sett nos últimos quatro anos, um programa de ensino de práticas de primeiros socorros do serviço médico local destinado a crianças.
Quando percebeu que o seu pai estava a sofrer uma paragem cardíaca, Maria ligou para o 999 (número de emergência médica local) e, instruída pelo telefone por um paramédico, executou um conjunto de procedimentos conhecido como ressuscitação cardiopulmonar (RCP).
No terceiro ciclo da reanimação, John Rowe, de 64 anos, voltou a respirar, antes da chegada da ambulância.
Ele foi hospitalizado no hospital Royal Cornwall, no sudoeste de Inglaterra, e está bem de saúde. Lá, os médicos constataram que o pai da menina havia sofrido uma paragem cardíaca.
A mãe de Maria, Saras, disse: «O que Maria fez foi absolutamente incrível. Ela ficou calma e manteve o controlo da situação todo o tempo. Eu nem sei o que faria num momento desses».
«Eu e John estamos muitos orgulhosos do que Maria fez e estaremos eternamente gratos pela aprendizagem de primeiros socorros que ela recebeu», acrescentou a mãe.
Dave Christophers, um dos responsáveis pelo programa, afirmou: «Não acho que Maria perceba a importância do que fez». «Ela foi calmamente para a escola na manhã seguinte como se nada tivesse acontecido», acrescentou.
Suporte básico de vida é menosprezado
O suporte básico de vida é menosprezado pelos cidadãos porque têm
medo de não saber reagir, acabando, muitas vezes, por nem ajuda conseguir
pedir, avançou hoje à Lusa a gestora do projeto "Salvar Vidas",
Anabela Moreira.
A responsável adiantou, em Chaves,
que 60 a 80 por cento das paragens cardíacas ocorrem em casa, fora do ambiente
hospitalar, pelo que é "extremamente" importante que as pessoas
estejam atentas e preparadas para atuar numa situação de emergência.
O projeto "Salvar Vidas" é
da responsabilidade do Conselho Português de Ressuscitação (CPR), que tem por
objetivo levar à sociedade civil, através da realização de uma exposição
itinerante pelo país, o conhecimento e as boas práticas sobre reanimação.
A iniciativa integra cerca de 500
profissionais de saúde, em regime de voluntariado.
Anabela Moreira frisou que é
importante promover, em Portugal, a cultura de suporte básico de vida, porque
este está menosprezado e deve ser um dever de cidadania.
"Qualquer pessoa, desde que
tenha uma formação básica, pode fazer manobras de reanimação, funcionar como
elo da cadeia de sobrevivência e salvar vidas", explicou, exemplificando
com uma criança muito pequena, que não pode fazer manobras de reanimação, mas
pode pedir ajuda.
O suporte básico de vida engloba a
chamada para o 112, a avalização do estado de consciência da vítima, a
realização de 30 compressões torácicas e duas ventilações.
As pessoas, na opinião da gestora do
projeto, têm a ideia generalizada que o socorro deve ser prestado apenas pela
classe médica e paramédica, mas é uma ideia "errada".
Anabela Moreira salientou ainda que
os maiores receios dos cidadãos é verem uma pessoa inanimada porque não sabem
como reagir e ficam, de tal modo em pânico, que nem conseguem ligar para o 112.
Por isso, disse, o que se pretende é
descomprimir as pessoas para que saibam agir em situações de emergência.
Um dos voluntários do projeto,
técnico de ambulância de emergência do Instituto Nacional de Emergência Médica
(INEM), Paulo Gonçalves, insistiu que "qualquer" pessoa está
habilitada, pelo dever cívico, a fazer suporte básico de vida desde que tenha
noções "muito simples".
O gesto de salvar vidas, referiu,
começa no pedido de ajuda, ou seja, na chamada para o número de emergência
médica 112.
A maior dificuldade é tocar na
vítima, pelo que "a ideia do projeto é que as pessoas percebam que a
responsabilidade de salvar vidas não é só dos médicos, enfermeiros ou técnicos
de ambulância, mas sim de todos", afirmou.
O projeto "Salvar Vidas"
vai continuar a percorrer o país até ao final do mês de novembro, altura em que
estima ter formado cinco mil novos reanimadores.
Suporte Básico de Vida
Link para o ERC que tem as várias Guidelines para Reanimação. Como este blog tem como principais destinatários o publico em geral, não se irá dar ênfase aos protocolos de "Advanced Life Support" e "Paediatric Life Support".
Guidelines ERC 2010 em português traduzidos pelo Conselho Português de Ressuscitação.
http://www.cpressuscitacao.pt/files/2/documentos/20101025153119640078.pdf
Diabetes Mellitus - Alterações de Glicémia
Ao nível de açúcar no sangue dá-se o
nome de Glicémia.
Hiperglicémia: resulta
habitualmente da insuficiente quantidade de insulina no organismo produzida
pelo pâncreas. Dizemos que estamos perante uma Hiperglicémia quando avaliamos
uma glicémia capilar superior a 200mg/dl. A sua instalação é normalmente lenta
e progressiva.
Hipoglicémia: resulta da
baixa acentuada do nível de açúcar no sangue. Considera-se que estamos perante
uma hipoglicémia quando o valor avaliado é abaixo dos 50mg/dl. A sua evolução é
normalmente rápida e súbita.
· Naúseas e Vómitos;
· Fraqueza muscular e tonturas;
· Pele avermelhada e seca;
· Sensação de sede;
· Hálito cetónico, adocicado ou a maçã
verde;
· Aumento da frequência ventilatória;
· Sonolência;
· Confusão mental;
· Desorientação que poderá evoluir
para a inconsciência (coma hiperglicémico).
· Manter a vigilância dos sinais
vitais e evolução do estado de consciência e em caso de dúvidas, contacte o 112.
· Ansiedade, irritabilidade e mesmo
agitação;
· Fraqueza muscular;
· Sensação de fome;
· Pulso rápido e fraco;
· Pele pálida, húmida e sudorese;
· Tonturas, náuseas e dor abdominal;
· Tremores ou convulsões;
· Desorientação, confusão mental,
perda de consciência (coma hipoglicémico).
· Manter uma atitude calma e segura;
· Determinar a glicémia capilar;
· Se a glicémia for inferior a
50mg/dl, deve:
o Vítima consciente: administrar água com açúcar em
pequenas quantidades mas frequentes;
o Vítima inconsciente: PLS e administrar papa açucarada
nas mucosas da face (bochecha).
Nota: O açúcar
é de absorção rápida, pelo que após uma eventual melhoria, caso a vítima esteja
consciente, deve ingerir hidratos de carbono como por exemplo pão. Dessa forma,
com o açúcar previamente ingerido, a glicémia será mantida.
Obstrução da Via Aérea (Engasgamento)
É possível caracterizar a obstrução
da via área de duas formas: quanto ao tipo e funcionalmente (origem).
Funcionalmente a obstrução da via
aérea pode ser: anatómica, mecânica e patológica.
A obstrução anatómica ocorre devido
ao relaxamento do palato mole e da epiglote, e a obstrução mecânica devido à
presença de corpos estranhos na cavidade oral.
Por corpo estranho, entende-se
qualquer objecto ou líquido que não é suposto estar na cavidade oral, por
exemplo: objectos, próteses dentárias fora do sítio, sangue, vómito, etc.
A obstrução patológica ocorre devido
ao edema ou inflamação das vias aéreas, que ocorre devido a reacções alérgicas,
reacção anafilática, etc.
Quanto ao tipo a obstrução da via
aérea pode ser do tipo Ligeira ou Grave.
Se a obstrução for Ligeira, a pessoa tosse,
fala, ventila, existe ruído, nesta situação deve-se apenas incentivar a tosse
sem interferir fisicamente.
No caso da vítima não consiga tossir
eficazmente, o procedimento será como se de uma obstrução Grave se tratasse.
Numa obstrução Grave, a pessoa não
tosse, não fala, não ventila, nesta situação deve-se aplicar a sequência de 5
pancadas interescapulares e 5 compressões abdominais (manobra de Heimlich).
·
Colocar-se
ao lado e ligeiramente por detrás da vítima;
·
Suportar
o corpo da vítima a nível do tórax com uma mão, mantendo-a inclinada para a
frente, numa posição tal que se algum objecto for deslocado com as pancadas
possa sair livremente pela boca;
·
Aplicar
pancadas com a base da outra mão, na parte superior das costas, ao meio, entre
as omoplatas, isto é, na região interescapular;
· Repetir as pancadas 5 vezes.
·
Colocar-se
por trás da vítima;
·
Colocar
os braços à volta da vítima ao nível da cintura;
·
Fechar
uma das mãos em punho, e colocá-la com o polegar encostado ao abdómen da
vítima, na linha média um pouco acima do umbigo e bem afastada do apêndice
xifóide;
·
Com
a outra mão, agarrar o punho e puxar, com um movimento rápido e vigoroso, para
dentro e para cima na direcção do socorrista;
·
Repetir
5 vezes a manobra.
·
Quando
a vítima fica inconsciente inicia-se o SBV.
Feridas
No tratamento de
feridas é frequente utilizar-se produtos que estão francamente em desuso. Habitualmente
somos confrontados com a utilização de álcool, água-oxigenada, mercúrio,
tintura de iodo, algodão, etc. Todos estes produtos, por uma ou outra razão
estão desaconselhados e não devem ser utilizados no tratamento de feridas.
É importante por
isso, tomar-se consciência dos produtos mais adequados bem como observar com
rigor a validade dos produtos e a condição em que são guardados.
No tratamento de
feridas, sem grande hemorragia, temos basicamente duas fases:
Limpeza da ferida:
· Para a limpeza da ferida, devemos recorrer a
soro fisiológico, ou água corrente na falta deste. É importante ter em
consideração que o soro fisiológico deverá ser esterilizado e que depois de
aberto não deve ser guardado para utilizações futuras. É frequente utilizar-se
soro fisiológico que, apesar de estar na validade, não é esterilizado mas sim
para lavagem das fossas nasais (ler as inscrições na embalagem), pelo que é
desaconselhado. Recomenda-se soro fisiológico unidose.
Exemplo de soro fisiológico unidose
Desinfecção:
· Na desinfecção devemos utilizar compressas de
gaze esterilizadas (não utilizar algodão), pegando nas quatro pontas da compressa, fazendo um formato
de “pêra”. Dessa forma, não só não toca no centro da compressa, como também
permite fazer a desinfecção do centro da ferida para fora sem magoar. Na
compressa, é colocada iodopovidona (vulgo Betadine® amarelo ou outro similar),
não tocando com a embalagem na compressa. Apesar da iodopovidona ter uma data
de validade, essa data só é considerada até à sua primeira abertura. Após a
abertura, a iodopovidona não deverá ser guardada muito tempo já que perde as
suas propriedades. Assim, recomenda-se a aquisição de embalagens mais pequenas
ou mesmo embalagens unidose.
Exemplo de iodopovidona unidose
Dependendo do tipo da ferida, pode ser necessário
cobrir a ferida com penso. Esse penso deverá ser feito com penso rápido, ou
mesmo com recurso a compressas de gaze esterilizadas, humedecidas com
iodopovidona pomada.
Importante: Deve ser tido em consideração que em feridas
mais extensas ou profundas (consideradas mais graves), não deve ser utilizado
qualquer tipo de iodopovidona, não fazendo por isso a desinfecção, apenas a
limpeza, e cobrindo a ferida com compressa de gaze humedecida por soro
fisiológico e contactando o 112 para que o tratamento tenha continuidade em
unidade de saúde.
Artigo da revista "Sport Life"
"Salva uma vida. Aprende Primeiros Socorros" Sport Life de Fevereiro
Neste artigo, em que tive a
oportunidade de colaborar, pretendi dar ênfase à importância do ensino de
Primeiros Socorros e quem pode frequentar os vários tipos de formação dessa
temática.
Foram dados exemplos práticos de ideias pré-concebidas, de erros comuns que podem ser corrigidos com a formação adequada.
Leia e deixe o seu feedback neste espaço.
Foram dados exemplos práticos de ideias pré-concebidas, de erros comuns que podem ser corrigidos com a formação adequada.
Leia e deixe o seu feedback neste espaço.
Apesar de não ser a versão final da publicação, publico aqui uma versão do artigo (com pequenos erros, corrigidos na versão impressa)
Destaque Manual Merck
Apesar de ter esta informação disponível e em destaque na área de "Links", nunca é demais sublinhar a excelente informação disponibilizada em: http://www.manualmerck.net/
É possível encontrar uma vasta informação para toda a família.
Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM)
Enfarte agudo do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco, é o processo de morte (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigénio.
O coração é um órgão responsável pelo bombeamento de sangue (com substâncias energéticas) para todo o organismo. Por se tratar de um músculo em contínua actividade, as suas exigências metabólicas também são elevadas. Devido a isto, qualquer patologia que interfira na sua nutrição afectará todo o balanço energético do organismo. As consequências são diversas, podendo desde pouco interferir no funcionamento normal do corpo até a morte súbita da pessoa.
É causado pela redução do fluxo sanguíneo coronário de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas.
A causa habitual da morte celular é uma isquemia (deficiência de oxigénio) no músculo cardíaco, por oclusão de uma artéria coronária. A oclusão dá-se em geral pela formação de um coágulo sobre uma área previamentelimitada por aterosclerose.
O diagnóstico definitivo de um enfarte depende da demonstração da morte celular. Este diagnóstico é feito de maneira indirecta, por sintomas que a pessoa sente, por sinais de surgem em seu corpo, por alterações num eletrocardiograma e por alterações de certas substâncias (marcadores de lesão miocárdica) no sangue.
O diagnóstico definitivo de um enfarte depende da demonstração da morte celular. Este diagnóstico é feito de maneira indirecta, por sintomas que a pessoa sente, por sinais de surgem em seu corpo, por alterações num eletrocardiograma e por alterações de certas substâncias (marcadores de lesão miocárdica) no sangue.
O tratamento procura diminuir o tamanho do enfarte e reduzir as complicações pós-enfarte. Envolve cuidados gerais como repouso, monitorização intensiva da evolução da doença, uso de medicações e procedimentos chamados invasivos, como angioplastia coronária e cirurgia cardíaca. O tratamento é diferente conforme a pessoa, já que áreas diferentes quando a localização e tamanho podem ser afectadas, e resposta de cada pessoa ao enfarte ser particular.
O prognóstico, ou seja, a previsão de evolução, será tanto mais favorável quanto menor a área de enfarte e mais precoce o seu tratamento.
Texto retirado de: http://www.enfarte.com/
Dor Torácica
Normalmente
esta situação deve-se a:
Estes dois factores conduzem a:
Enfarte
Agudo do Miocárdio (EAM):
Dor Torácica
A Dor torácica representa uma
situação em que o miocárdio não está a receber a quantidade de oxigénio
suficiente para as suas necessidades do momento.
·
Aumento
das necessidades de oxigénio: Aumento do consumo, como durante um esforço ou
uma emoção.
·
Diminuição
do aporte de sangue ao miocárdio: Deve-se
normalmente a uma doença chamada Aterosclerose (doença inflamatória crónica na qual ocorre a
formação de ateromas dentro dos vasos sanguíneos) que provoca diminuição do diâmetro e perda de elasticidade dos vasos.
· Diminuição
do volume de sangue por diminuição do diâmetro da artéria;
· Aumento da
pressão dentro das artérias.
A
AP é uma dor no peito devida ao baixo abastecimento de oxigénio (O2) ao músculo cardíaco. Sempre que aumentam as necessidades de O2 pelo miocárdio surge um quadro de dor. Normalmente
o aumento da necessidade de O2 está
associado a um esforço físico ou emoção.
Sinais e Sintomas da AP
Desconforto (mais habitual) ou dor no
peito; o desconforto é habitualmente descrito como pressão, peso, aperto,
ardor, ou sensação de choque. A dor de angina pode ser localizada
principalmente no centro do peito, costas, pescoço, queixo ou ombros. A
irradiação da dor ocorre, tipicamente, para os braços (esquerdo
principalmente), ombros e pescoço. A angina tem normalmente factor
desencadeante que pode ser excesso de stress emocional, esforço físico, uma
refeição farta e temperaturas frias. A dor pode ser acompanhada por suores e
náuseas em alguns casos.
O EAM, popularmente conhecido como ataque
cardíaco, é o processo de morte de parte do músculo
cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigénio. Normalmente esta situação deve-se a uma
obstrução total ou quase total da coronária.
·
Dor no peito que pode não ter factor
desencadeante;
· Dor:
oGeralmente
de duração prolongada;
oTipo
pressão ou aperto;
oIrradiação
para o pescoço, mandíbula, braço ou mão.
· Raramente
alivia com a eliminação do factor desencadeante, caso exista;
· Tem uma
duração prolongada, muitas vezes só aliviando com a instituição de tratamento
médico;
·
Medo e apreensão;
·
Ventilação rápida e superficial (podendo haver
dificuldade respiratória óbvia;
·
Pulso rápido e fraco;
·
Pele pálida,
húmida e viscosa;
·
Naúseas e vómitos;
· Perda de consciência.
· Manter um
ambiente calmo e evitar que a vítima faça esforços;
· Posicionar
da forma mais confortável;
· Manter a
temperatura corporal;
· Não dar
nada a beber;
Subscrever:
Mensagens (Atom)